segunda-feira, 24 de setembro de 2007

As cruzadas



Introdução



As Cruzadas são tradicionalmente definidas como expedições de caráter "militar" organizadas pela Igreja, para combaterem os inimigos do cristianismo e libertarem a Terra Santa (Jerusalém) das mãos desses infiéis. O movimento estendeu-se desde os fins do século XI até meados do século XIII. O termo Cruzadas passou a designá-lo em virtude de seus adeptos (os chamados soldados de Cristo) serem identificados pelo símbolo da cruz bordado em suas vestes. A cruz simbolizava o contrato estabelecido entre o indivíduo e Deus. Era o testemunho visível e público de engajamento individual e particular na empreitada divina.

Partindo desse princípio, podemos afirmar que as peregrinações em direção a Jerusalém, assim como as lutas travadas contra os muçulmanos na Península Ibérica e contra os hereges em toda a Europa Ocidental, foram justificadas e legitimadas pela Igreja, através do conceito de Guerra Santa -- a guerra divinamente autorizada para combater os infiéis.

"Para os homens que não haviam se recolhido a um mosteiro, havia um meio de lavar suas faltas, de ganhar a amizade de Deus: a peregrinação. Deixar a casa, os parentes, aventurar-se fora da rede de solidariedades protetoras, caminhar durante meses, anos. A peregrinação era penitência, provação, instrumento de purificação, preparação para o dia da justiça. A peregrinação era igualmente prazer. Ver outros países: a distração deste mundo cinzento. Em bandos, entre camaradas. E, quando partiam para Jerusalém, os cavaleiros peregrinos levavam armas, esperando poder guerrear contra o infiel: foi durante essas viagens que se formou a idéia da guerra santa, da cruzada".

O movimento cruzadista foi motivado pela conjugação de diversos fatores, dentre os quais se destacam os de natureza religiosa, social e econômica. Em primeiro lugar, a ocorrência das Cruzadas expressava a própria cultura e a mentalidade de uma época. Ou seja, o predomínio e a influência da Igreja sobre o comportamento do homem medieval devem ser entendidos como os primeiros fatores explicativos das Cruzadas.

Tendo como base a intensa religiosidade presente na sociedade feudal a Igreja sempre defendia a participação dos fiéis na Guerra Santa, prometendo a eles recompensas divinas, como a salvação da alma e a vida eterna, através de sucessivas pregações realizadas em toda a Europa.

O Papa Urbano II, idealizador da Primeira Cruzada, realizou sua pregação durante o Concílio de Clermont rompida com a separação da Igreja no Cisma do Oriente, o Papa assim se dirigiu aos fiéis: " Deixai os que outrora estavam acostumados a se baterem impiedosamente contra os fiéis, em guerras particulares, lutarem contra os infiéis. Deixai os que até aqui foram ladrões tornarem-se soldados. Deixai aqueles que outrora bateram contra seus irmãos e parentes lutarem agora contra os bárbaros como devem. Deixai os que outrora foram mercenários, a baixo soldo, receberem agora a recompensa eterna. Uma vez que a terra onde vós habitais, é demasiadamente pequena para a vossa grande população, tomai o caminho do Santo Sepulcro e arrebatai aquela terra à raça perversa e submetei-a a vós mesmos".

A ocorrência das Cruzadas Medievais deve ser analisada também como uma tentativa de superação da crise que se instalava na sociedade feudal durante a Baixa Idade Média. Por esta razão outros fatores contribuíram para sua realização.

Muitos nobres passam a encarar as expedições à Terra Santa como uma real possibilidade de ampliar seus domínios territoriais.

Aliada a esta questão deve-se lembrar ainda de que a sucessão da propriedade feudal estava fundamentada no direito de primogenitura. Esta norma estabelecia que, com a morte do proprietário, a terra deveria ser transmitida, por meio de herança, ao seu filho primogênito. Aos demais filhos só restavam servir ao seu irmão mais velho, formando uma camada de "nobres despossuídos" -- a pequena nobreza -- interessada em conquistar territórios no Oriente por meio das Cruzadas.

Cruzadas das crianças

RISTÃOS, MUÇULMANOS E JUDES SOBRE A TERRA SANTA (JERUSALEM)


Cristãos
Os cristãos veneram Jerusálem porque foi nessa cidade que Jesus viveu parte de sua vida. Nelaele também morreu, foi sepultado e subiu ao céu.

Muçulmanos
Psra os muçulmanos, a cidade de Jerusálem também era consideradaum lugar sagrado, pois, segundo sua crença, foi de uma rocha situada no coração desa cidade que Maomé subiu ao céu.

Judeus
Os judeus consideravam Jerusálem a cidade do Rei Davi, onde foi constuídoo templo sagrado
para guarda a Arca da Aliança, sinal de únião entr Deus eos judeus.

A CRUZADAS DAS CRIANÇAS

Jerusalém tornou-se uma lenda na Europa.Após a retomada da cidade pelos muçulmanos,em 1187 difundiu-se a crença de que apenas os puros de esírito poderiam devolvê-la aos cristãos.Essaidéia foi responsável pelo aparecimento de diversos movimentos populares ao longo do século XIII.Os primeiros ocorreram em 1212,conduzidos por um jovem pastor nascido na França,chamado Estêvão de Cloies e por um garoto de apenas 12 anos nascido no Império Germânico,chamado Nicolas de Colônia.Ambos partiram em peregrinação a Jerusalém,seguidos por uma multidão de crianças de ambos sexos.Os que partiram da Franaça foram enganados por mercadores de Marselha que,em vez de transportá-los pelo mar Mediterrâneo e os levarem ao Oriente,venderam-os como escravos a mercadores muçulmanos.Os seguidores de Nicolas chegaram até Roma,e lá foram convencidos pelo papa Inocêncio III a retornar aos seus lares.

Peste negra



Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


Peste negra é a designação por que ficou conhecida, durante a Idade Média,a peste bubónica, pandemia que assolou a Europa durante o século XIV e dizimouem torno de 25 a 75 milhões de pessoas, pois alguns pesquisadores acreditamque o número mais próximo da realidade é de 75 milhões de pessoas, um terçoda população da época. A doença é causada pela bactéria Yersinia pestis,transmitida ao ser humano através das pulgas dos ratos-pretos (Rattus rattus)ou outros roedores.


A Peste na Antiguidade

Há várias referências a epidemias mortíferas na Bíblia. No período medieval,em que a peste era a principal doença epidémica mortífera, estas alusõesforam interpretadas como referentes a ela, uma ideia que tem sido aceitepor muitos historiadores até ao presente. No entanto, não existe nenhum dadoclínico que permita identificar as doenças epidémicas da Bíblia, como aquelaque Deus teria mandado contra os filisteus como castigo após terem roubadoa Arca da aliança.A peste em Ashdod, quadro de Nicolas Poussin, 1630. (na verdade a epidemiabíblica de Ashdod dos filisteus poderá não ter sido a peste)Do ponto de vista médico, é improvável que a doença bíblica tenha sido peste.Não há referências claras a bubos, nem a nenhum sintoma característico, ena altura havia muitas doenças capazes de matar muitas pessoas em pouco tempo.Se tivesse sido peste, teria de vir de algum reservatório animal, e nessecaso teria continuado a aparecer com alguma frequência na região. No entanto,os antigos Hipócrates e Galeno não a mencionam nos seus textos e a violênciaextrema com que dizimou as populações durante a era de Justiniano e a IdadeMédia fazem supor que não haveria imunidades entre as populações da Europae Médio Oriente nessa altura.A epidemia descrita por Tucídides que atingiu Atenas no século de Péricles(século V a.C.), durante a Guerra do Peloponeso contra Esparta, matando umterço da população, também foi considerada como peste. É muito mais provável,no entanto, que tenha sido outra doença como sarampo ou varíola, na alturadoenças mortíferas devido à baixa imunidade, e, de qualquer forma, a populaçãoda Grécia então era insuficiente para lhe permitir estabelecer-se, pelo quedesapareceu sem rastro.Só no século I é que Rufus de Éfeso, um médico grego, nos dá uma descriçãomais clara de peste na Líbia, Egipto e Síria. Ele descreve os bubos duros,febre alta, dor e delírio encontrados pelos seus colegas Dioscorides e Posidoniusnessas regiões. A descrição da doença por Rufus deixa claro que a doençaera extremamente incomum na região nessa altura, apesar da sua referênciapor um médico do século III a.C. que a teria descrito, o que leva algunshistoriadores a supor que já seria endémica no Mediterrâneo desde há muito.No entanto, será mais provável que estas epidemias do século I sejam devidasa raros viajantes infectados. De facto foi por volta dos primeiros anos daEra de Cristo que as primeiras ligações regulares por barco do Egipto Romanopara a Índia foram efectuadas. A peste é transmissível de pessoa para pessoa,mas esse modo de transmissão mata rapidamente (em 2-3 dias) e é ineficaz,logo as epidemias deste tipo são de curta duração e extensão. Como não existiriampopulações de roedores infectados nessa altura perto do Mediterrâneo, a transmissãoepidémica da peste por toda a Europa e Médio Oriente seria impossível.
Tenochtitlán
Tenochtitlán vista de oeste. Pintura mural no Museu Nacional de Antropologia,Cidade do México por Dr. Atl em 1930.Tenochtitlán era a capital da Confederação Asteca (também conhecido comopovo mexica), construída numa ilha no lago Texcoco, no que hoje é o Méxicocentral. Era onde existiam belos monumentos e jardins, construíram especialmentepalácios, templos e mercados. Era um centro urbano com cerca de 250 mil habitantes,no período da conquista era maior que qualquer outra cidade americana e,na Europa, somente Paris, Veneza e Constantinopla eram maiores. Era muitoorganizada e estruturada, características que surpreenderam os conquistadoresespanhóis que constataram que a civilização Asteca não era tão primitivacomo era considerada na Europa.A maior parte da cidade foi severamente destruída na década de 1520 pelosconquistadores e a Cidade do México foi erguida sobre as suas ruínas. Comefeito, pelo facto desta cidade se encontrar numa ilha, o crescimento daCidade do México até aos dias de hoje foi conseguido através da sustentaçãoda superfície com estacas de madeira ? técnica semelhante àquela utilizadapara erguer o actual Terreiro do Paço, em Lisboa. Ainda hoje há locais nacidade onde se podem observar essas estacas; um desses locais é o Museu Nacionalde Antropologia, considerado um dos mais completos de toda a América Latina[.A água chegava à cidade por dois aquedutos que se contruíram abaixo da estradareal. Tenochtitlán não era um centro comercial ou/e industrial e a populaçãovivia a custa de impostos extraídos das tribos conquistadas.

AS MONARQUIAS NACIONAIS
Como já analisado em lições anteriores, uma das características mais comunsdo feudalismo foi a descentralização política. O sistema feudal tinha rígidasestruturas que eram verdadeiras barreiras para o desenvolvimento do comércio,A principal atividade burguesa. Visto que o feudo tinha autonomia política,havia a variação de moedas, tributos, pesos e medidas de um feudo para outro.A partir do século XI, a situação política começa a mudar. Primeiro, porquea burguesia tinha um imenso interesse em instituir um poder forte e centralizadoque pudesse ficar à cima da autoridade da nobreza, tirando totalmente ascaracterísticas feudais. Segundo, os reis já ansiavam fortalecer-se politicamentee submeter a nobreza e a igreja ao seu poder.As mudanças que ocorreram no século XI, como: as revoltas populares, as epidemias,a expansão do comércio e o enriquecimento dos comerciantes junto com a uniãode interesses de burgueses e o rei, serviram de impulso para o processo deformação das monarquias nacionais. Permitiu também a instituição de impostos,moedas e exército a nível nacional.Essa autonomia monárquica foi estabelecida em boa parte da Europa. Por causado enriquecimento dos suseranos maiores, ou seja, os donos das maiores extensõesde terra, e pela busca do apoio junto aos moradores das cidades e aos camponeseslivres.A partir de agora será visto algumas dessas monarquias.

MONARQUIA INGLESA
No século V, as ilhas Britânicas eram ocupadas por vários povos germânicos,entre eles haviam os Anglos e os Saxões. De início eles estabeleceram setereinos nesta ilha. Depois nos séculos VI e VII, os sete reinos foram reduzidospara três e no século IX estes reinos já haviam sido reduzidos para um únicoreino , o Anglo-Saxônico. Foi nesta época que se implantou o feudalismo naInglaterra.Em 1066, Guilherme I, O conquistador, Duque da Normandia, derrotou o últimorei anglo-saxônico e deu início a dinastia normanda. Pelo fato da coroa britânicater sido tomada por meio da guerra e por um rei forasteiro, favoreceu a centralizaçãodo poder, já que este rei não tinha compromissos com os nobres ingleses.Para garantir o controle do reino e sobre os nobres, Guilherme dividiu aInglaterra em condados ou shires e colocou supervisores, os sheriffs, funcionáriosdo rei.Guilherme governou de 1066 até 1087, teve sua estrutura do fortalecimentomonárquico com duas bases de apoio: o caráter militar de seu governo, queele havia conquistado em guerra; e a aliança com os plebeus livres.Em 1154, Henrique II, deu início a dinastia dos Plantagenetas, ou angevina.O reino foi marcado pela ampliação dos poderes reais, sendo imposto a todosos senhores feudais. Criou-se Leis Comuns a todo território inglês, que eramaplicadas e controladas por juízes que percorriam todos os territórios.Depois de Henrique II, veio seu filho, Ricardo, Coração de Leão( 1189 ? 1199).Este por permanecer envolvido em várias batalhas, inclusive a terceira cruzada,ficou afastado do trono por vários anos. Esse afastamento abriu caminho paraas insatisfações populares e aumento dos impostos, que acabaram por debilitaro poder real e fortalecer os senhores feudais.Foi por esta época que parece o lendário Hobin Hood, que segundo a lenda,por causa da ausência de Ricardo no reino, seu irmão João Sem ?terra, passoua tomar conta do reino.Na história real, João Sem- terra(1199-1216), continuou com o aumento deimpostos, que serviam para cobrir os gastos com a guerra contra a França.Para obter mais bens, João começou a confiscar terras da igreja. Em 1214,foi derrotado na luta contra a França. Em 1215, os nobres insatisfeitoscom o abuso nos impostos e as derrotas para a França, impuseram à João Sem-terra,a Carta magna, documento que limitava o poder real e que permitia o aumentode impostos ou alteração de qualquer lei, somente com o consentimento doGrande Conselho, composto por conde, barões e pelo clero.Esta carta serviu de base das liberdades inglesas e imposição dos nobressobre o poder real.Em 1265, foi criada as Provisões ou Estatutos de Oxford. Porque HenriqueIII sucessor de João Sem-terra, violou a Carta Magna. Neste estatuto houveuma mudança nos membros do Grande Conselho , passou a ter representantesda burguesia. Esse Grande Conselho serviu de base para o Parlamento inglês.No século XIII, as mudanças foram maiores. A atividade comercial cresceumuito e refletiu nas cidades.Os nobres começaram a se interessar pela produção de lã. Isto os levou aaumentar as áreas de pastagem de ovelhas. Embora isso levassem a invadiro manso comunal, território utilizado pelos camponeses para suas atividadesagrícolas e pastoris. É claro que essa apropriação indevida, trouxe problemaspara os camponeses, que se viram sem seu local de trabalho. Para os camponesesnão retornarem as suas terras , os nobres passaram a fazer o cercamento destasterras. O resultado foi: os camponeses sem trabalho e mais pobres foram obrigadosa irem para as cidades.No século XIV, apareceram as conseqüências das guerras, principalmente ados cem Anos. Os exageros nos gastos foi o suficiente para fazer explodirrevoltas sociais que ajudaram a enfraquecer o poder dos nobres.Como se não bastasse a guerra dos cem anos, a Inglaterra estava perto deoutra, mas esta foi interna, a guerra das Duas Rosas. Esta foi a disputado poder inglês entre facções da nobreza. A família Lancaster, que representavatodos os que ainda estavam ligados as tradições feudais;a família York, representavaos nobres ?aburquesados?, ou seja , ligados aos interesses mercantis. Estaguerra durou 30 anos e muitos nobres perderam a vida. Em 1485, esta guerrachega ao seu fim quando Henrique Tudor, da família Lancaster , mas casadocom uma York, torna-se rei, Henrique VII.As conseqüências foram: enfraquecimento da aristocracia feudal e dos nobres.

MONARQUIA FRANCESA
A França foi o maior exemplo na formação das monarquias nacionais.Depois do declínio dos reis Carolíngios, Hugo Capeto, Conde de Paris, deuinício a uma nova dinastia, a Capetíngia, que durou de (987-1328), na França.Foi nesta dinastia que começou o processo de instalação progressiva do poderreal forte e nacional. Os reis mais destacados foram : Filipe Augusto, LuisIX e Filipe IV.Os monarcas eram símbolo da defesa da paz, dos camponeses e dos burgueses,além de serem os apoiadores das virtudes cristãs. Isto mostra que os reisfranceses tinham como marca a sustentação na fé católica e isso mais a frenteserviu de base para a tese do ? direito Divino dos reis?.O rei estava mais interessado em derrubar a organização política feudal eimpor a centralização do poder e exigir o respeito aos seus direitos de suseranomaior. Os reis de destaque:

Filipe Augusto, ou Filipe II( 1180-1223): Este organizou um exército nacional e expandiu as fronteiras do reino, coma ajuda financeira da burguesia. Uma das regiões de seu interesse foi o norteda França, dominado pelos ingleses. Lutou contra o rei João Sem-terra e conquistoua Normandia.Outra contribuição de Filipe II foi a criação de novas fontes de renda: avenda de cartas de franquia a diversos burgos ou a exigência de um pagamentoem moeda pela dispensa das obrigações feudais de seus suseranos. Criou impostosa nível nacional e fiscais para cuidar do recolhimento dos tributos.Tudo isso foi para abrir caminho para o controle político de várias áreascontroladas somente pelos nobres locais.
Luis IX (1226-1270): Sua marca foi o combate ao particularismo feudal e o esforço para a consolidaçãoda monarquia francesa. Fez reformas judiciárias e financeiras, instituiuuma moeda nacional. Participou na 7ª e 8ª cruzada, mas sem bons resultados.Morreu na 8ª cruzada.Por ter sido muito religioso, teve a reputação de santo e foi canonizadoanos após sua morte, como São Luis.

Filipe IV, o belo( 1285-1314):Esse em muito seguiu os passos de seus antecessores. Mas teve uma característicasingular: conflitos com a igreja, que colocava restrições à sua autoridadereal.Em crise econômica, Filipe começou a exigir que o clero também pagasse imposto.Isso diminuiria a renda da igreja, então o Papa Bonifácio VIII ameaçou excomungá-lo.Com essa ameaça o rei buscou apoio da sociedade, criando a Assembléia dosEstados Gerais, constituída pelo clero, nobreza e comerciantes das cidades.Logo o resultado foi a cobrança de imposto também da igreja.Após a morte do Papa, em 1303, os conflitos entre rei e igreja aumentaram.Com o apoio da sociedade Filipe conseguiu transferir a sede do Papado deRoma para Avignon, sul da França e escolher o novo Papa, Clemente V.Essa transferência do papado não foi boa. Muitos clérigos não aceitaram eentão elegeram outro Papa para Roma. Com dois Papas a crise eclesiásticaaumentou causou uma divisão da igreja,que ficou conhecida por Cisma do Ocidente.Somente anos a frente, em 1417, que este Cisma terminou. Onde houve a unificação, com um só Papa, Martim V com uma única sede do Papado, Roma.Durante o século XIV, a monarquia francesa sofreu vários golpes. O maiore mais prolongado foi com a Inglaterra, na Guerra dos Cem anos.

Guerra dos Cem Anos
Agravando ainda mais o complexo quadro de crise feudal, temos o conflitoentre a França e Inglaterra, conhecido como a Guerra dos Cem Anos. Duranteum longo período, que se estendeu por 116 anos (1337-1453), ingleses e francesesdisputaram entre si, principalmente, a propriedade de regiões economicamenteimportantes que interessavam aos dois reinos, originando um conflito acentuadocaráter feudal.Para compreendermos as origens dessa antiga rivalidade franco-inglesa, épreciso resgatar o Tratado de Paris (1259). Através desse documento, HenriqueIII da Inglaterra se comprometia, junto a Luís IX da França, a abandonarsuas pretensões territoriais sobre a Normandia, Maine, Anjou, Touraine ePoitou, mas conservava a Gasconha (feudo concedido pelos franceses à Coroainglesa).No entanto, boa parte do Ducado de Gasconha estava nas mãos de senhores insubmissosque ignoravam o poder do Rei inglês. Era comum os vassalos gascões apelaremao Rei francês contra as decisões impostas pelas autoridades inglesas naregião, originando-se aí constantes conflitos entre França e Inglaterra.Mas, o ponto principal de discórdia e rivalidade entre os reinos inglês efrancês concentrava-se na disputa territorial pela região de Flandres. Essaregião era economicamente importante e atraía interesses de ambos, em virtudedo seu próspero comércio e indústria têxtil. Os flamengos eram grandes consumidoresde lãs inglesas, por isso Flandres e Inglaterra estabeleceram uma aliançacomercial, não aceita pelos franceses, também interessados na região. Emsuma, Flandres estava vinculado economicamente à Inglaterra, mas, politicamente,pertencia ao Reino da França, que não admitia a interferência inglesa naregião.Movidos, portanto por ambições territoriais e questões dinásticas (problemasde sucessão imperial), os exércitos da França e Inglaterra provocaram um conflito feudal que se estendeu por mais de um século. No entanto, vale lembrarque, na prática, houve períodos de paz e de paralisação (inatividade) doscombates franco-ingleses durante a guerra.
FONTE: Wikipédia, a enciclopédia livre; historiananet; uol.com

segunda-feira, 2 de julho de 2007


POVOS GEMÂNICOS


Os povos bárbaros eram de origem germânica e habitavam as regiões norte e nordeste da Europa e noroeste da Ásia
Os romanos usavam a palavra "bárbaros" para todos aqueles que habitavam fora das fronteiras do Império e que não falavam a língua oficial romana: O latim.
Povos Bárbaros
Francos: Região da atual França e fundaram o Reino Franco
ATILA REI DOS
HUNOS
Lombardos: Região norte da Península Itálica
Anglos e saxões: atual Inglaterra
Burgúndios: sudoeste da França
Visigodos: Região da Gália, Itália e Península Ibérica
Suevos: Península Ibérica
Vândalos: Norte da África e Península Ibérica
Ostrogodos: Atual Itália.
A convivência pacífica entre esses povos durou até o século IV quando uma horda de hunos pressionou os outros povos bárbaros nas fronteiras do Império Romano. Neste século e no seguinte ouve uma invasão que acabou por derrubar o Império Romano do Ocidente. Ainda podemos citar outros motivos que ocasionaram a invasão dos bárbaros: busca de riquezas, solos férteis e climas agradáveis.
Características
Os povos germânicos estavam organizados socialmente em comunidades tribais.
http://www.suapesquisa.com.br/

segunda-feira, 25 de junho de 2007


ISLAMISMO

O Islamismo está dividido em duas facções principais:os Sunitas e os Xiitas.Para entender essa divisão, precisamos ter em mente que a tradição islâmica mescla, desde sempre, a prática religiosa com a estrutura política.
Os Sunitas surgiram como grupo de oposição ao Califado, espécie de instituição hereditária que comanda a nação islâmica. Eles foram responsáveis pela grande expansão do Islamismo pelo mundo, tanto no passado quanto em tempos mais recentes. Consideravam o Corão e o Sunna ( Livro de precações dos Atos de Maomé).
Os Xiitas são originalmente os seguidores de Ali, um califa que pertencia à própria família de Maomé. Eles são maioria em países como o Paquistão, o Irã, o Iraque e até na Índia. Consideravam somente o Corão.
Em tempos recentes, os xiitas ganharam força quando o aiatolá Khomeini tomou o poder no Irã, em 1979, após derrubar o xá Reza Pahlevi, que era sunita. Mas Khomeini não permaneceu no poder por muito tempo e foi obrigado a exilar-se em Paris, de onde continuou comandando grupos aliados.
FONTE: http://www.casadobruxo.com.br/religa/islamismo.htm



SUNITAS E XIITAS

Sunitas -
Os sunitas são os partidários dos califas abássidas, descendentes de all-Abbas, tio do Profeta. Em 749, eles assumem o controle do Islã e transferem a capital para Bagdá. Justificam sua legitimidade apoiados nos juristas (alim, plural ulemás) que sustentam que o califado pertenceria aos que fossem considerados dignos pelo consenso da comunidade. A maior parte dos adeptos do islamismo é sunita (cerca de 85%). Álem disso defendiam que seus lideres e governantes não precisavam ter parentesco com o profeta.





Xiitas - Partidários de Ali, casado com Fátima, filha de Maomé, os xiitas não aceitam a direção dos sunitas. Argumentando que só os descendentes do Profeta são os verdadeiros imãs: guias infalíveis em sua interpretação do Corão e do Suna, graças ao conhecimento secreto que lhes fora dado por Deus. São predominantes no Irã e no Iêmen. A rivalidade histórica entre sunitas e xiitas se acentua com a revolução iraniana de 1979 que, sob a liderança do aiatolá Khomeini (xiita), depõe o xá Reza Pahlevi e instaura a República islâmica do Irã. Para eles os líderes e os governantes deveriam necessariamente ser descendentes do profeta Maomé. A maioria dos sunitas acredita que o nome deriva da palavra Suna que é a forma de conduta do profeta Maomé. Alguns afirmam porém que Sunita deriva de uma palavra que significa "um caminho moderado" referindo-se à ideia de que o Sunismo toma uma posição mais neutral do que aquela que tem sido apercebida como mais extremada dos Xiitas e dos Caridjitas.

FONTE:http://www.libanoshow.com/home/cultura_arabe/resumo.htm FONTE:http://pt.wikipedia.org/wiki/Islão_Sunita

segunda-feira, 18 de junho de 2007


Carlos, o Calvo:


Um dos filhos do primeiro casamento de Luís, o Piedoso havia morrido, e esse doou a Carlos II a Aquitânia, sem consultar os demais filhos, o que causou a divisão da família real. Assim, depois da morte de seu pai, Carlos II se uniu a Luís, o Germânico para combater Lotário I, seu irmão mais velho, que queria excluí-los da partilha, e forçá-los a reconhecer a sua supremacia política.
Eles se bateram na batalha de
Fontenay, uma luta tão sangrenta, que os nobres declararam que em virtude dos acontecimentos, doravante não tinham mais nenhum compromisso com seu soberanos, pois esses não estavam agindo em defesa do Estado, e que dali em diante, os soldados não se reportariam mais diretamente ao monarca, senão a seus senhores, que tratavam de consolidar seu regime feudal. Como resultado da batalha de Fontenay, ocorrida no dia 25 de junho de 842, o Império foi repartido entre os três irmãos, tendo Carlos II herdado a França.


Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Carlos_II_de_França


http://pt.wikipedia.org/wiki/Carlos_II_de_França


http://pt.wikipedia.org/wiki/Carlos_II_de_França



segunda-feira, 11 de junho de 2007



Lotário


Em Novembro de 824 ele promulgou uma lei regulando as relações entre papa e imperador, que reservavam para este o supremo poder secular e, a seguir, emitiu várias ordens para o bom governo da Itália.
Quando Luís I estava no leito de morte, em
840, enviou as insígnias imperiais para Lotário que, ignorando os desejos de seu pai, se proclamou chefe de todo o império. Falhadas as negociações com os seus irmãos Luís o Germânico e Carlos o Calvo, estes pegaram em armas em conjunto. A batalha decisiva teve lugar em Fontenay, a 25 de Junho de 841 e Lotário teve que fugir para Aix. Finalmente, levando consigo todos os bens que conseguiu, Lotário abandonou a sua capital.
Fonte:

Imperador Romano Otávio Augusto

Otávio Augusto
Primeiro imperador romano, filho de Caio Otávio e Átia e sobrinho-neto de Júlio César, que o adotou e o fez seu herdeiro. que se tornou, por adoção, Otavio Augusto e posteriormente, César Augusto, o Augusto, foi o idealizador da paz romana e do império, um extraordinário político e administrador. Sem revogar as leis e instituições republicanas, concentrou todo o poder em suas mãos, inaugurando uma época de esplendor e prosperidade no mundo antigo.
Durante seu governo delinearam-se a nova organização social e política do Império. Para efeito político, a sociedade foi redividida em "ordem senatorial" e "ordem eqüestre", a partir de um critério censitário.
A nova ordem política baseava-se no apoio da ordem eqüestre, representante principalmente dos interesses mercantis, e que se tornaram os dirigentes do Estado, ocupando os principais cargos políticos: patrícios: proprietários rurais, que preservaram seus privilégios sociais, mas perderam o poder político efetivo, uma vez que o senado tornou-se submisso ao poder imperial; e ainda no apoio de grande parcela da plebe, a partir da intensificação da política do "pão e circo".Durante esse período o equilíbrio entre o poder e as camadas sociais foi mantido, as disputas diretas pelo poder foram intensas. As disputas internas ao exército, porém a estrutura sócio econômica não foi alterada, assim como também foi preservada a estrutura política imperial, centralizada e despótica.Muitos anfiteatros foram construídos ou adaptados para a luta de gladiadores, parte do "pão e circo".

O EXÉRCITO
O exército foi peça fundamental para as conquistas romanas e principalmente para a preservação de suas províncias, responsáveis pela riqueza de Roma.
Dessa maneira beneficiou tanto patrícios como mercadores, possibilitando ainda o controle da plebe e dos escravos.Durante o governo de Otávio Augusto foi imposta a "Paz Romana". A pacificação das províncias significou a eliminação da maior parte dos focos de resistência e das rebeliões através da força, possibilitando o aumento da arrecadação tributária, fortalecendo as finanças públicas, fundamental para a manutenção de certos privilégios dos senadores patrícios, uma vez que a produção agrícola provincial passou a concorrer com a romana. O comércio tornou-se mais dinâmico, mantendo o enriquecimento dos mercadores, principal base de apoio social do poder imperial.O exército destacou-se ainda no combate às rebeliões de escravos e na manutenção da ordem na capital do Império. Contraditoriamente, esse papel conferido ao exército, será responsável pela maior crise vivida pela instituição: a anarquia militar do século III.

O Primeiro Cidadão
Apesar de assumir o poder, Otávio não aceitou a ditadura. Temendo ser vítima da mesma sorte de César, abdicou solenemente de todos os poderes extraordinários e propôs um novo regime, de compromisso - o principado - que guardava as formas tradicionais mas correspondia no fundo a uma monarquia de fato. O Senado lhe concedeu muitos títulos e poderes de que já tinham desfrutado diferentes funcionários da República. Recebeu a concessão de inviolabilidade de um tribuno plebeu e, recebeu, também, os poderes de um tribuno, com o qual passou a ter o poder de veto e controle sobre as assembleias. O Senado também lhe concedeu a máxima autoridade nas províncias. Em 29 a.C., recebeu o título de Imperador .O título passou desde então a identificar seu próprio nome e como Augusto tem sido reconhecido pela história. A partir do ano 23 a.C., Augusto renunciou também ao consulado, guardando apenas a qualidade tribunícia, que lhe foi conferida em caráter vitalício. Morto Lépido, tornou-se máximo pontífice, com controle sobre a religião, a pedido do povo. Seu poder era, assim, fundado de certo modo no consentimento geral. Apesar de sua preeminência, como bem o mostram os títulos de príncipe ou primeiro cidadão e imperador, Augusto teve o cuidado de não levar demasiado longe as prebendas da monarquia.
Conservador e austero Augusto fizera um governo de ordem e hierarquia. Lutou contra a decadência dos costumes, reorganizou a administração e as
forças armadas, tornando-as permanentes e fixando-as nas fronteiras. Criou organismos governamentais, dividiu Roma em 14 regiões, para facilitar o censo e a cobrança de impostos, reorganizou a administração das províncias, dividindo-as em províncias senatoriais e províncias imperiais, medidas que tiveram como resultado o aumento da centralização. Em Roma e na Itália esforçou-se para fazer reviver as virtudes esquecidas das antigas tradições e religião. Deu privilégios aos pais de família e combateu o celibato. Construiu o foro que leva seu nome e, no campo de Marte, ergueu as primeiras termas, o Pantheon e outros templos. Seu amor pela arquitetura foi revelado por seu orgulho em "ter encontrado Roma enladrilhada e a ter deixado coberta de mármore".


Os povos bárbaros eram de origem germânica e habitavam as regiões norte e nordeste da Europa e noroeste da Ásia na época do Império Romano. Viveram em relativa harmonia com os romanos até os séculos IV e V de nossa era, chegando a realizar trocas e comércio através das fronteiras. Muitos germânicos eram contratados para integrarem o exército romano.
Os romanos usavam a palavra “bárbaros” para todos aqueles que habitavam fora das fronteiras do Império e que não falavam a língua oficial romana: O latim. A convivência pacífica entre esses povos durou até o século IV quando uma horda de hunos pressionou os outros povos bárbaros nas fronteiras do Império Romano. Neste século e no seguinte ouve uma invasão que acabou por derrubar o Império Romano do Ocidente. Ainda podemos citar outros motivos que ocasionaram a invasão dos bárbaros: busca de riquezas, solos férteis e climas agradáveis.

Principais Povos Bárbaros
· Francos: Região da atual França e fundaram o Reino Franco
· Lombardos: Região norte da Península Itálica
· Anglos e saxões: atual Inglaterra
· Burgúndios: sudoeste da França
· Visigodos: Região da Gália, Itália e Península Ibérica
· Suevos: Península Ibérica
· Vândalos: Norte da África e Península Ibérica
· Ostrogodos: Atual Itália.


A penetração germânica no Império Romano

Pode se distinguir duas grandes fases:
· Primeira fase – Até o século V: período em que os povos bárbaros migraram para os domínios do Império Romano. O Império Romano estabelecia acordos com os bárbaros, permitindo-lhes fixar-se dentro das fronteiras do Império. Muitos germanos chegaram a ingressar no exército romano somando forças na defesa das fronteiras de Roma, até atingindo postos de comando. Com o tempo ocorreu uma “ germanização” do exército romano.
No governo de Dioclesiano (284 a 305) as autoridades imperiais procuravam rodear as fronteiras de chefes bárbaros aliados, que defendiam os interesses romanos diante do mundo germânico e eram recompensados com dinheiro e terras.
Segunda fase – a partir do século V : período em que os bárbaros invadiram o Império Romano. O fator de ordem externa que mais colaborou para desencadear as invasões germânicas foi a chegada, à Europa, dos hunos. Povo nômade vindo da Ásia Central.Os hunos entraram em conflito com os germanos ostrogodos, aniquilando suas estruturas sociais. Fugindo da fúria dos hunos, boa parte dos ostrogodos emigrou para o oeste europeu, para a região ocupada por outro grupo de germanos, os visigodos.
O chefe dos visigodos solicitou ao imperador romano permissão para penetrar nos domínios do império. O imperador Valente autorizou a entrada de milhares de germanos, que atravessaram o rio Danúbio.
A partir de fins do século IV, pressionados pelos hunos, as tribos germânicas migraram em massa e de uma forma não pacífica para o interior do Império Romano do Ocidente .


Características

Os povos germânicos estavam organizados socialmente em comunidades tribais.
A estrutura social básica era a família monogâmica, cujo poder absoluto era confiado ao pai.. Depois vinham os clãs, compostos pelas reunião de famílias aparentadas. Finalmente vinham as tribos formadas pelo agrupamento de vários clãs. O órgão público mais importante de cada tribo era a “ Assembléia dos Guerreiros”, que deliberava sobre assuntos como a declaração de guerra ou paz, libertação de prisioneiros, crime de traição e a expulsão de membros da tribo.

A partir do século I de nossa era, podem-se distinguir quatro classes sociais:
· Nobreza: ocupavam postos de direção na tribo;
· Homens livres: compostas pelos guerreiros portadores de armas e com direito de expressar suas opiniões nas assembléias;
· Homens semi-livres: membros de populações vencidas em guerras, excluídas do povo livre pelo fato de não pertencerem aos clãs tribais;
· Escravos: prisioneiros de guerra, filhos de escravos e devedores insolentes.


Religião

Os germanos adoravam as forças da natureza ( trovão, sol, raio e lua). Entre os principais encontravam-se Wothan ( Odin), senhor dos mortos, do comércio, da guerra e das tempestades, Thor ( Donnar), protetor dos camponeses, cujos braços lançavam raios, e Tiwaz ( Tyr), deus que comandava o céu e dirigia as assembléias.
Direito

Não existiam normas jurídicas escritas. As relações sociais eram regulamentadas por normas costumeiras que se transmitiam oralmente de geração a geração.

Pensamentos e artes

Os germanos eram patriarcais sendo o chefe da família o homem mais velho desta ou o melhor guerreiro. divididas pelos melhores chefes de guerra que participaram dessa campanha.
Mesmo sendo uma sociedade patriarcal a mulher era respeitada e a monogamia era um traço da sociedade.
Tinham uma escrita ( runas), que se encontrava gravada em jóias e armas, mas a sua função era, basicamente decorativa e mágica ( proteger o dono do objeto).


Bibliografia

http://pt.wikipedia.org/wiki/p% C3%A1gina_principal
www.professordehistória.com.br
http://www.tg3.com.br/
http://www.suapesquisa.com.br/

Profeta Maomé e sua história








Profeta Maomé

Muhammad ( Maomé) nasceu na cidade de Meca no ano de 570. Filho de uma família de comerciantes, passou parte da juventude viajando com os pais e conhecendo diferentes culturas e religiões. Maomé tinha por hábito retirar-se para orar e meditar nos montes perto de Meca.
Os muçulmanos acreditam que em
610, quando Maomé tinha quarenta anos, enquanto realizava um desses retiros espirituais numa das cavernas do Monte Hira, foi visitado pelo anjo Gabriel que lhe ordenou que recitasse uns versos enviados por Deus. Estes versos seriam mais tarde recolhidos e integrados no Alcorão. Gabriel comunicou-lhe que Deus tinha-o escolhido como último profeta enviado à humanidade.
Maomé começou a ser perseguido e teve que emigrar para a cidade de Medina no ano de 622. Este acontecimento é conhecido como Hégira e marca o início do calendário muçulmano.Em Medina, Maomé é bem acolhido e reconhecido como líder religioso. Consegue unificar e estabelecer a paz entre as tribos árabes e implanta a religião monoteísta. Ao retornar para Meca, consegue implantar a religião muçulmana que passa a ser aceita e começa a se expandir pela península Arábica.


O nome


O nome completo de Muhammad é Abu al-Qasim Muhammad ibn 'Abd Allah ibn 'Abd al-Muttalib ibn Hashim, sendo que Muhammad significa em árabe «aquele que é merecedor de elogios». Este nome já era comum na Arábia antes do surgimento do islão, não sendo por isso necessário ver nele um epíteto criado pelo próprio.
Por volta de
595 Muhammad conheceu Cadija, uma viúva rica de 40 anos de idade. O jovem Muhammad (na altura com 25 anos de idade) impressionou Cadija pela sua honestidade nos negócios de tal forma que ela propôs o casamento. Este casamento representou uma mudança social para Muhammad, já que segundo os costumes árabes da época os menores não herdavam, razão pela qual Muhammad nada tinha recebido da herança do pai e do avô. Muhammad permaneceu com Cadija até à morte desta em 619, não tendo tido outras esposas. Cadija teve seis filhos de Muhammad, quatro mulheres (Zainab, Ruqayyah, Umm Kulthum e Fátima e dois homens (Al-Qasim e Abdullah, que faleceram durante a infância).
Habitualmente afirma-se que Muhammad teria sido analfabeto; contudo, é provável que tenha possuído conhecimentos rudimentares de
escrita, necessários a alguém que desempenhou funções na área do comércio.


Conquista de Meca


Por volta de 627 Muhammad tinha unido Medina sob o Islão, com o desaparecimento dos seus inimigos internos. Os beduínos, após um período de batalhas e negociações, tornaram-se aliados de Muhammad e aceitaram a sua religião. Depois de muito contacto com a cidade e com os muçulmanos, alguns converteram-se gradualmente. Por esta altura, as revelações que supostamente tinham visitado Muhammad, chegaram ao fim. Ele regressou então a Meca para tomar posse da Kaaba.
Muhammad colocou os cidadãos de
Meca sobre pressão económica, destinada primeiramente a ganhar a adesão deles ao Islão. Em Março de 628, ele partiu para a "peregrinação" a Meca, com 1600 militares que o acompanhavam. Os naturais de Meca no entanto, puseram travo ao avanço destas forças nos limites do seu território, em Al-Hudaybiyah. Alguns dias depois, os de Meca fizeram um tratado com Muhammad. Com negociação e o consentimento dos mais velhos Coraixitas, ele fez uma peregrinação à Kaaba, desarmado. As hostilidades iriam ter um fim e os muçulmanos iriam conseguir a permissão para fazer a peregrinação a Meca no próximo ano. O casamento de Muhammad com Habiba, filha de Abu Sufyan (antigo inimigo de Muhammad) cimentou ainda mais o tratado.
Após um certo período, o acordo extinguiu-se e a guerra rebentou. Em Novembro de
629, aliados de Meca atacaram um aliado de Muhammad, o que levou Muhammad a romper o tratado de Al-Hudaybiyah. Após planeamento secreto, Muhammad marchou sobre Meca em Janeiro de 630 com 10.000 combatentes. Não houve derramamento de sangue. Abu Sufyan e outros líderes de Meca submeteram-se formalmente. Muhammad prometeu uma anistia geral (com algumas pessoas especificamente excluídas). Apesar de ele não os ter forçado, muitos habitantes de Meca converteram-se ao islão. Em Meca, Muhammad destruiu os ídolos na Kaaba e em outros pequenos santuários.


Morte e legado

Um ano antes da sua morte, Muhammad dirigiu-se pela última vez aos seus seguidores naquilo que ficou conhecido como o sermão final do profeta. A sua morte em Junho de 632 em Medina, com a idade de 63 anos, deu origem a uma grande crise entre os seus seguidores. Na verdade, esta disputa acabaria por originar a divisão do Islão nos ramos dos Sunitas e Xiitas. Os Xiitas acreditam que o profeta designou Ali ibn Abu Talib como seu sucessor, num sermão público na sua última Hajj, num lugar chamado Ghadir Khom, enquanto que os sunitas discordam.