segunda-feira, 25 de junho de 2007


ISLAMISMO

O Islamismo está dividido em duas facções principais:os Sunitas e os Xiitas.Para entender essa divisão, precisamos ter em mente que a tradição islâmica mescla, desde sempre, a prática religiosa com a estrutura política.
Os Sunitas surgiram como grupo de oposição ao Califado, espécie de instituição hereditária que comanda a nação islâmica. Eles foram responsáveis pela grande expansão do Islamismo pelo mundo, tanto no passado quanto em tempos mais recentes. Consideravam o Corão e o Sunna ( Livro de precações dos Atos de Maomé).
Os Xiitas são originalmente os seguidores de Ali, um califa que pertencia à própria família de Maomé. Eles são maioria em países como o Paquistão, o Irã, o Iraque e até na Índia. Consideravam somente o Corão.
Em tempos recentes, os xiitas ganharam força quando o aiatolá Khomeini tomou o poder no Irã, em 1979, após derrubar o xá Reza Pahlevi, que era sunita. Mas Khomeini não permaneceu no poder por muito tempo e foi obrigado a exilar-se em Paris, de onde continuou comandando grupos aliados.
FONTE: http://www.casadobruxo.com.br/religa/islamismo.htm



SUNITAS E XIITAS

Sunitas -
Os sunitas são os partidários dos califas abássidas, descendentes de all-Abbas, tio do Profeta. Em 749, eles assumem o controle do Islã e transferem a capital para Bagdá. Justificam sua legitimidade apoiados nos juristas (alim, plural ulemás) que sustentam que o califado pertenceria aos que fossem considerados dignos pelo consenso da comunidade. A maior parte dos adeptos do islamismo é sunita (cerca de 85%). Álem disso defendiam que seus lideres e governantes não precisavam ter parentesco com o profeta.





Xiitas - Partidários de Ali, casado com Fátima, filha de Maomé, os xiitas não aceitam a direção dos sunitas. Argumentando que só os descendentes do Profeta são os verdadeiros imãs: guias infalíveis em sua interpretação do Corão e do Suna, graças ao conhecimento secreto que lhes fora dado por Deus. São predominantes no Irã e no Iêmen. A rivalidade histórica entre sunitas e xiitas se acentua com a revolução iraniana de 1979 que, sob a liderança do aiatolá Khomeini (xiita), depõe o xá Reza Pahlevi e instaura a República islâmica do Irã. Para eles os líderes e os governantes deveriam necessariamente ser descendentes do profeta Maomé. A maioria dos sunitas acredita que o nome deriva da palavra Suna que é a forma de conduta do profeta Maomé. Alguns afirmam porém que Sunita deriva de uma palavra que significa "um caminho moderado" referindo-se à ideia de que o Sunismo toma uma posição mais neutral do que aquela que tem sido apercebida como mais extremada dos Xiitas e dos Caridjitas.

FONTE:http://www.libanoshow.com/home/cultura_arabe/resumo.htm FONTE:http://pt.wikipedia.org/wiki/Islão_Sunita

segunda-feira, 18 de junho de 2007


Carlos, o Calvo:


Um dos filhos do primeiro casamento de Luís, o Piedoso havia morrido, e esse doou a Carlos II a Aquitânia, sem consultar os demais filhos, o que causou a divisão da família real. Assim, depois da morte de seu pai, Carlos II se uniu a Luís, o Germânico para combater Lotário I, seu irmão mais velho, que queria excluí-los da partilha, e forçá-los a reconhecer a sua supremacia política.
Eles se bateram na batalha de
Fontenay, uma luta tão sangrenta, que os nobres declararam que em virtude dos acontecimentos, doravante não tinham mais nenhum compromisso com seu soberanos, pois esses não estavam agindo em defesa do Estado, e que dali em diante, os soldados não se reportariam mais diretamente ao monarca, senão a seus senhores, que tratavam de consolidar seu regime feudal. Como resultado da batalha de Fontenay, ocorrida no dia 25 de junho de 842, o Império foi repartido entre os três irmãos, tendo Carlos II herdado a França.


Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Carlos_II_de_França


http://pt.wikipedia.org/wiki/Carlos_II_de_França


http://pt.wikipedia.org/wiki/Carlos_II_de_França



segunda-feira, 11 de junho de 2007



Lotário


Em Novembro de 824 ele promulgou uma lei regulando as relações entre papa e imperador, que reservavam para este o supremo poder secular e, a seguir, emitiu várias ordens para o bom governo da Itália.
Quando Luís I estava no leito de morte, em
840, enviou as insígnias imperiais para Lotário que, ignorando os desejos de seu pai, se proclamou chefe de todo o império. Falhadas as negociações com os seus irmãos Luís o Germânico e Carlos o Calvo, estes pegaram em armas em conjunto. A batalha decisiva teve lugar em Fontenay, a 25 de Junho de 841 e Lotário teve que fugir para Aix. Finalmente, levando consigo todos os bens que conseguiu, Lotário abandonou a sua capital.
Fonte:

Imperador Romano Otávio Augusto

Otávio Augusto
Primeiro imperador romano, filho de Caio Otávio e Átia e sobrinho-neto de Júlio César, que o adotou e o fez seu herdeiro. que se tornou, por adoção, Otavio Augusto e posteriormente, César Augusto, o Augusto, foi o idealizador da paz romana e do império, um extraordinário político e administrador. Sem revogar as leis e instituições republicanas, concentrou todo o poder em suas mãos, inaugurando uma época de esplendor e prosperidade no mundo antigo.
Durante seu governo delinearam-se a nova organização social e política do Império. Para efeito político, a sociedade foi redividida em "ordem senatorial" e "ordem eqüestre", a partir de um critério censitário.
A nova ordem política baseava-se no apoio da ordem eqüestre, representante principalmente dos interesses mercantis, e que se tornaram os dirigentes do Estado, ocupando os principais cargos políticos: patrícios: proprietários rurais, que preservaram seus privilégios sociais, mas perderam o poder político efetivo, uma vez que o senado tornou-se submisso ao poder imperial; e ainda no apoio de grande parcela da plebe, a partir da intensificação da política do "pão e circo".Durante esse período o equilíbrio entre o poder e as camadas sociais foi mantido, as disputas diretas pelo poder foram intensas. As disputas internas ao exército, porém a estrutura sócio econômica não foi alterada, assim como também foi preservada a estrutura política imperial, centralizada e despótica.Muitos anfiteatros foram construídos ou adaptados para a luta de gladiadores, parte do "pão e circo".

O EXÉRCITO
O exército foi peça fundamental para as conquistas romanas e principalmente para a preservação de suas províncias, responsáveis pela riqueza de Roma.
Dessa maneira beneficiou tanto patrícios como mercadores, possibilitando ainda o controle da plebe e dos escravos.Durante o governo de Otávio Augusto foi imposta a "Paz Romana". A pacificação das províncias significou a eliminação da maior parte dos focos de resistência e das rebeliões através da força, possibilitando o aumento da arrecadação tributária, fortalecendo as finanças públicas, fundamental para a manutenção de certos privilégios dos senadores patrícios, uma vez que a produção agrícola provincial passou a concorrer com a romana. O comércio tornou-se mais dinâmico, mantendo o enriquecimento dos mercadores, principal base de apoio social do poder imperial.O exército destacou-se ainda no combate às rebeliões de escravos e na manutenção da ordem na capital do Império. Contraditoriamente, esse papel conferido ao exército, será responsável pela maior crise vivida pela instituição: a anarquia militar do século III.

O Primeiro Cidadão
Apesar de assumir o poder, Otávio não aceitou a ditadura. Temendo ser vítima da mesma sorte de César, abdicou solenemente de todos os poderes extraordinários e propôs um novo regime, de compromisso - o principado - que guardava as formas tradicionais mas correspondia no fundo a uma monarquia de fato. O Senado lhe concedeu muitos títulos e poderes de que já tinham desfrutado diferentes funcionários da República. Recebeu a concessão de inviolabilidade de um tribuno plebeu e, recebeu, também, os poderes de um tribuno, com o qual passou a ter o poder de veto e controle sobre as assembleias. O Senado também lhe concedeu a máxima autoridade nas províncias. Em 29 a.C., recebeu o título de Imperador .O título passou desde então a identificar seu próprio nome e como Augusto tem sido reconhecido pela história. A partir do ano 23 a.C., Augusto renunciou também ao consulado, guardando apenas a qualidade tribunícia, que lhe foi conferida em caráter vitalício. Morto Lépido, tornou-se máximo pontífice, com controle sobre a religião, a pedido do povo. Seu poder era, assim, fundado de certo modo no consentimento geral. Apesar de sua preeminência, como bem o mostram os títulos de príncipe ou primeiro cidadão e imperador, Augusto teve o cuidado de não levar demasiado longe as prebendas da monarquia.
Conservador e austero Augusto fizera um governo de ordem e hierarquia. Lutou contra a decadência dos costumes, reorganizou a administração e as
forças armadas, tornando-as permanentes e fixando-as nas fronteiras. Criou organismos governamentais, dividiu Roma em 14 regiões, para facilitar o censo e a cobrança de impostos, reorganizou a administração das províncias, dividindo-as em províncias senatoriais e províncias imperiais, medidas que tiveram como resultado o aumento da centralização. Em Roma e na Itália esforçou-se para fazer reviver as virtudes esquecidas das antigas tradições e religião. Deu privilégios aos pais de família e combateu o celibato. Construiu o foro que leva seu nome e, no campo de Marte, ergueu as primeiras termas, o Pantheon e outros templos. Seu amor pela arquitetura foi revelado por seu orgulho em "ter encontrado Roma enladrilhada e a ter deixado coberta de mármore".


Os povos bárbaros eram de origem germânica e habitavam as regiões norte e nordeste da Europa e noroeste da Ásia na época do Império Romano. Viveram em relativa harmonia com os romanos até os séculos IV e V de nossa era, chegando a realizar trocas e comércio através das fronteiras. Muitos germânicos eram contratados para integrarem o exército romano.
Os romanos usavam a palavra “bárbaros” para todos aqueles que habitavam fora das fronteiras do Império e que não falavam a língua oficial romana: O latim. A convivência pacífica entre esses povos durou até o século IV quando uma horda de hunos pressionou os outros povos bárbaros nas fronteiras do Império Romano. Neste século e no seguinte ouve uma invasão que acabou por derrubar o Império Romano do Ocidente. Ainda podemos citar outros motivos que ocasionaram a invasão dos bárbaros: busca de riquezas, solos férteis e climas agradáveis.

Principais Povos Bárbaros
· Francos: Região da atual França e fundaram o Reino Franco
· Lombardos: Região norte da Península Itálica
· Anglos e saxões: atual Inglaterra
· Burgúndios: sudoeste da França
· Visigodos: Região da Gália, Itália e Península Ibérica
· Suevos: Península Ibérica
· Vândalos: Norte da África e Península Ibérica
· Ostrogodos: Atual Itália.


A penetração germânica no Império Romano

Pode se distinguir duas grandes fases:
· Primeira fase – Até o século V: período em que os povos bárbaros migraram para os domínios do Império Romano. O Império Romano estabelecia acordos com os bárbaros, permitindo-lhes fixar-se dentro das fronteiras do Império. Muitos germanos chegaram a ingressar no exército romano somando forças na defesa das fronteiras de Roma, até atingindo postos de comando. Com o tempo ocorreu uma “ germanização” do exército romano.
No governo de Dioclesiano (284 a 305) as autoridades imperiais procuravam rodear as fronteiras de chefes bárbaros aliados, que defendiam os interesses romanos diante do mundo germânico e eram recompensados com dinheiro e terras.
Segunda fase – a partir do século V : período em que os bárbaros invadiram o Império Romano. O fator de ordem externa que mais colaborou para desencadear as invasões germânicas foi a chegada, à Europa, dos hunos. Povo nômade vindo da Ásia Central.Os hunos entraram em conflito com os germanos ostrogodos, aniquilando suas estruturas sociais. Fugindo da fúria dos hunos, boa parte dos ostrogodos emigrou para o oeste europeu, para a região ocupada por outro grupo de germanos, os visigodos.
O chefe dos visigodos solicitou ao imperador romano permissão para penetrar nos domínios do império. O imperador Valente autorizou a entrada de milhares de germanos, que atravessaram o rio Danúbio.
A partir de fins do século IV, pressionados pelos hunos, as tribos germânicas migraram em massa e de uma forma não pacífica para o interior do Império Romano do Ocidente .


Características

Os povos germânicos estavam organizados socialmente em comunidades tribais.
A estrutura social básica era a família monogâmica, cujo poder absoluto era confiado ao pai.. Depois vinham os clãs, compostos pelas reunião de famílias aparentadas. Finalmente vinham as tribos formadas pelo agrupamento de vários clãs. O órgão público mais importante de cada tribo era a “ Assembléia dos Guerreiros”, que deliberava sobre assuntos como a declaração de guerra ou paz, libertação de prisioneiros, crime de traição e a expulsão de membros da tribo.

A partir do século I de nossa era, podem-se distinguir quatro classes sociais:
· Nobreza: ocupavam postos de direção na tribo;
· Homens livres: compostas pelos guerreiros portadores de armas e com direito de expressar suas opiniões nas assembléias;
· Homens semi-livres: membros de populações vencidas em guerras, excluídas do povo livre pelo fato de não pertencerem aos clãs tribais;
· Escravos: prisioneiros de guerra, filhos de escravos e devedores insolentes.


Religião

Os germanos adoravam as forças da natureza ( trovão, sol, raio e lua). Entre os principais encontravam-se Wothan ( Odin), senhor dos mortos, do comércio, da guerra e das tempestades, Thor ( Donnar), protetor dos camponeses, cujos braços lançavam raios, e Tiwaz ( Tyr), deus que comandava o céu e dirigia as assembléias.
Direito

Não existiam normas jurídicas escritas. As relações sociais eram regulamentadas por normas costumeiras que se transmitiam oralmente de geração a geração.

Pensamentos e artes

Os germanos eram patriarcais sendo o chefe da família o homem mais velho desta ou o melhor guerreiro. divididas pelos melhores chefes de guerra que participaram dessa campanha.
Mesmo sendo uma sociedade patriarcal a mulher era respeitada e a monogamia era um traço da sociedade.
Tinham uma escrita ( runas), que se encontrava gravada em jóias e armas, mas a sua função era, basicamente decorativa e mágica ( proteger o dono do objeto).


Bibliografia

http://pt.wikipedia.org/wiki/p% C3%A1gina_principal
www.professordehistória.com.br
http://www.tg3.com.br/
http://www.suapesquisa.com.br/

Profeta Maomé e sua história








Profeta Maomé

Muhammad ( Maomé) nasceu na cidade de Meca no ano de 570. Filho de uma família de comerciantes, passou parte da juventude viajando com os pais e conhecendo diferentes culturas e religiões. Maomé tinha por hábito retirar-se para orar e meditar nos montes perto de Meca.
Os muçulmanos acreditam que em
610, quando Maomé tinha quarenta anos, enquanto realizava um desses retiros espirituais numa das cavernas do Monte Hira, foi visitado pelo anjo Gabriel que lhe ordenou que recitasse uns versos enviados por Deus. Estes versos seriam mais tarde recolhidos e integrados no Alcorão. Gabriel comunicou-lhe que Deus tinha-o escolhido como último profeta enviado à humanidade.
Maomé começou a ser perseguido e teve que emigrar para a cidade de Medina no ano de 622. Este acontecimento é conhecido como Hégira e marca o início do calendário muçulmano.Em Medina, Maomé é bem acolhido e reconhecido como líder religioso. Consegue unificar e estabelecer a paz entre as tribos árabes e implanta a religião monoteísta. Ao retornar para Meca, consegue implantar a religião muçulmana que passa a ser aceita e começa a se expandir pela península Arábica.


O nome


O nome completo de Muhammad é Abu al-Qasim Muhammad ibn 'Abd Allah ibn 'Abd al-Muttalib ibn Hashim, sendo que Muhammad significa em árabe «aquele que é merecedor de elogios». Este nome já era comum na Arábia antes do surgimento do islão, não sendo por isso necessário ver nele um epíteto criado pelo próprio.
Por volta de
595 Muhammad conheceu Cadija, uma viúva rica de 40 anos de idade. O jovem Muhammad (na altura com 25 anos de idade) impressionou Cadija pela sua honestidade nos negócios de tal forma que ela propôs o casamento. Este casamento representou uma mudança social para Muhammad, já que segundo os costumes árabes da época os menores não herdavam, razão pela qual Muhammad nada tinha recebido da herança do pai e do avô. Muhammad permaneceu com Cadija até à morte desta em 619, não tendo tido outras esposas. Cadija teve seis filhos de Muhammad, quatro mulheres (Zainab, Ruqayyah, Umm Kulthum e Fátima e dois homens (Al-Qasim e Abdullah, que faleceram durante a infância).
Habitualmente afirma-se que Muhammad teria sido analfabeto; contudo, é provável que tenha possuído conhecimentos rudimentares de
escrita, necessários a alguém que desempenhou funções na área do comércio.


Conquista de Meca


Por volta de 627 Muhammad tinha unido Medina sob o Islão, com o desaparecimento dos seus inimigos internos. Os beduínos, após um período de batalhas e negociações, tornaram-se aliados de Muhammad e aceitaram a sua religião. Depois de muito contacto com a cidade e com os muçulmanos, alguns converteram-se gradualmente. Por esta altura, as revelações que supostamente tinham visitado Muhammad, chegaram ao fim. Ele regressou então a Meca para tomar posse da Kaaba.
Muhammad colocou os cidadãos de
Meca sobre pressão económica, destinada primeiramente a ganhar a adesão deles ao Islão. Em Março de 628, ele partiu para a "peregrinação" a Meca, com 1600 militares que o acompanhavam. Os naturais de Meca no entanto, puseram travo ao avanço destas forças nos limites do seu território, em Al-Hudaybiyah. Alguns dias depois, os de Meca fizeram um tratado com Muhammad. Com negociação e o consentimento dos mais velhos Coraixitas, ele fez uma peregrinação à Kaaba, desarmado. As hostilidades iriam ter um fim e os muçulmanos iriam conseguir a permissão para fazer a peregrinação a Meca no próximo ano. O casamento de Muhammad com Habiba, filha de Abu Sufyan (antigo inimigo de Muhammad) cimentou ainda mais o tratado.
Após um certo período, o acordo extinguiu-se e a guerra rebentou. Em Novembro de
629, aliados de Meca atacaram um aliado de Muhammad, o que levou Muhammad a romper o tratado de Al-Hudaybiyah. Após planeamento secreto, Muhammad marchou sobre Meca em Janeiro de 630 com 10.000 combatentes. Não houve derramamento de sangue. Abu Sufyan e outros líderes de Meca submeteram-se formalmente. Muhammad prometeu uma anistia geral (com algumas pessoas especificamente excluídas). Apesar de ele não os ter forçado, muitos habitantes de Meca converteram-se ao islão. Em Meca, Muhammad destruiu os ídolos na Kaaba e em outros pequenos santuários.


Morte e legado

Um ano antes da sua morte, Muhammad dirigiu-se pela última vez aos seus seguidores naquilo que ficou conhecido como o sermão final do profeta. A sua morte em Junho de 632 em Medina, com a idade de 63 anos, deu origem a uma grande crise entre os seus seguidores. Na verdade, esta disputa acabaria por originar a divisão do Islão nos ramos dos Sunitas e Xiitas. Os Xiitas acreditam que o profeta designou Ali ibn Abu Talib como seu sucessor, num sermão público na sua última Hajj, num lugar chamado Ghadir Khom, enquanto que os sunitas discordam.